03 May 2019 14:12
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<h1>Instituto Federal Fluminense</h1>
<p>Há 2 anos, o economista Paulo Rabello de Castro, hoje com sessenta e nove anos de idade, viu a carreira conceder uma guinada. Insuficiente famoso dos eleitores, Rabello de Castro não pontua nas pesquisas de pretenção de voto - entretanto participará dos debates na tv, por causa de teu partido cumpre o pré-quesito de ter pelo menos cinco congressistas.</p>
<p>Com mestrado e doutorado na Nas Escolas Públicas Da Estônia, Alunos Pobres Se Saem Tão Bem Quanto Os Ricos , celeiro de pensadores neoliberais, ele não segue exatamente a cartilha do liberalismo clássico. Ele é favorável a interferências "do coletivo a respeito do individual", a depender dos "níveis de desequilíbrios de cada comunidade", e admite que o conceito de Estado mínimo é uma "chatisse".</p>
<p>No campo dos costumes, Rabello de Castro diz ser contra a descriminalização do aborto. É em prol da Profissionalizando E Melhorando Os Resultados a combinação homoafetiva e diz não estar acompanhando a discussão a respeito os projetos de Faculdade Sem Partido, que, em linhas gerais, se opõem ao ensino de temas ligados à sexualidade nas escolas.</p>
<p>Desde 2014, dezenas de propostas desse sentido têm sido apresentadas por ano em âmbito municipal, estadual e federal, inúmeros deles por correligionários de Rabello de Castro. Questionado sobre isto uma delas, o PL 7180/2014, relatado pela Câmara pelo deputado Flavinho (PSC-SP) e de autoria de Erivelton Santana (PSC-BA), ele confessa não ter lido o texto do PL e diz que irá "revê-lo". A escoltar, trechos da entrevista concedida à BBC Brasil. BBC Brasil - O senhor tem uma longa carreira como economista, contudo até então afastado da política.</p>
<p>Por que decidiu ser candidato? Paulo Rabello de Castro - O fundamento é platônico. Platão dizia que você vai afim de política ou por dinheiro, ou pela glória ou por aborrecimento de observar que a coisa não anda. Foi por perceber que é o instante de não mais aguardar que outros façam.</p>
<p>A gente tem situação de demonstrar: "Entendo fazer melhor". O Brasil precisa de alguém para "apanhar pra fazer" - e pra transmitir no tempo. BBC Brasil - Na campanha de 2014 do PSC à Presidência, o pastor Everaldo defendeu uma espécie de agenda econômica "ultraliberal". Quais serão as linhas guias do seu programa? Rabello de Castro - Do ponto de visibilidade filosófico, a agenda levantada pelo pastor Everaldo é ainda a que nos inspira. A instituição de ensino liberal é insuperável. Você não poderia aguardar outra indicação de quem foi aluno direto dos professores Milton Friedman, Gary Becker, Robert Lucas, T.W. Schultz (professores da Escola de Chicago).</p>
<p>O que há no Brasil é uma vasto confusão a respeito de como colocar o liberalismo sem deixar ninguém para trás. O Brasil quer realizar uma forma tupiniquim de liberalismo, que é o do 'eu sozinho'. A nossa bandeira política é não deixar ninguém pra trás, em razão de, antes de mais nada, o Brasil é uma coletividade.</p>
<p>BBC Brasil - 'Não deixar ninguém pra trás' se expõe a que exatamente, medidas de redistribuição de renda? Rabello de Castro - Não, de medidas de distribuição de capital. A diferença da nossa bandeira em relação ao distributivismo keynesiano é que nós não estamos tão fixados no compartilhamento de fluxos orçamentários - Bolsa Família, assistência social previdenciária -, no entanto uma forma muito mais avançada de empoderamento da sociedade.</p>
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<li>Efeito do planejado</li>
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<p>E isso é possível sem pegar capital de ninguém, pelo motivo de uma economia que se torna criativa a começar por políticas públicas bem formuladas gera valor. E este valor que está sendo gerado se propaga em favor em tal grau de quem de imediato tem capital como quem passa a tê-lo. Um modelo que está na literatura é a capitalização da Previdência Social, que, na nossa proposta, tem uma configuração bem mais ampla do que simplesmente iniciar uma conta individual de Previdência. Significa formar Curso Online De Eletricista De Carros fato de valorização do capital das organizações estatais de modo que elas possam, no passo seguinte, pertencendo a um fundo social previdenciário, serem assim geridas ou até por ventura alienadas pelo máximo valor que elas conseguem obter.</p>
<p>Quer dizer, você acaba, eventualmente, na privatização que muita gente defende - e que o pastor Everaldo, por exemplo, defendia -, só que com um modo de captura de valor que a privatização "a frio" possivelmente não consegue comprar. BBC Brasil - O que o senhor está defendendo é que o procedimento de privatização das estatais financie a transformação da previdência em um regime de capitalização?</p>
